Relação entre a Psicologia e a Educação

1. RELAÇÂO ENTRE A PSICOLOGIA E A EDUÇÃO

                    Figura 01 – Educação e Psicologia.
           Fonte: Buzzero.com, 2021.

                    O fenômeno Psicológico é algo de caráter privado e íntimo e, por pertencer a natureza humana, torna-se a essência de todo homem. No decorrer do tempo diversos estudos e cientistas abordaram essa temática, dessa maneira, é de extrema importância para o desenvolvimento da educação e aprendizagem o conhecimento do fenômeno Psicológico, bem como a contribuição que os tempos históricos e importantes estudiosos forneceram a seu respeito.

1. 1 Marx e Engels

                                       Figura 02 – Marx e Engels
                                                                 Fonte: Blog do Boitempo, 2020

Segundo Marx e Engels (2004) as produções das ideias são as expressões das relações e atividades reais do homem para produzir sua existência. Assim, ao estudar a relação entre a sociedade e o desenvolvimento das ciências, inclusive da Psicologia, entende-se que as relações de trabalho que compõem a base econômica de uma sociedade determinam o conjunto de ideias nela produzidas em suas formas políticas e jurídicas e em seus diferentes aspectos (senso comum, científico, teológico, filosófico, estético, entre outros).  Em outras palavras, a infraestrutura forma a superestrutura e essas relações explicam o modo de pensar e agir do homem no contexto social.

1. 2  Marilena Chauí

 

                                                         Figura 03 – Marilena Chauí.

Fonte: Revista Cult, 2016

Contrária à concepção de docência fundamentada na transmissão de conhecimentos, Chauí defende um ensino que percorra o trabalho do pensamento dos filósofos, cientistas e artistas, mas que também se debruce sobre experiências novas. Segundo ela, a Filosofia foi concebida a partir do pressuposto:

“Não aceitar como óbvias e evidentes as coisas, as ideias, os fatos, as situações, os valores, os comportamentos de nossa existência cotidiana; jamais aceitá-los sem antes havê-los investigado e compreendido” (Chauí, 2000, p.12).

                               1.3  Andery et al

 

Andery et al (2004) prima-se por “um conhecimento sobre o   qual se problematiza   e não   simplesmente se crê; (...) um conhecimento que busca a intersubjetividade e não é mero fruto de um sentimento coletivo”.) portanto, um conhecimento que deixa de ser fruto da ação de seres sobrenaturais e divinos para se tornar uma explicação baseada em mecanismos imanentes à natureza ou ao próprio homem em sua ação sobre a natureza. Assim, explica-se o homem como aquele que possui a capacidade de gerir a própria vida em comunidade.


1.4 Tempos Históricos


É a partir do conhecimento da história da psicologia que vamos entender que o passado e o futuro estão no presente e conhecer as demais áreas do conhecimento humano, pela insaciável necessidade de termos em nos compreender. Por isso, é importante abordar a psicologia pré- cientifica, momento em que havia rudimentos de uma psicologia ainda muito ligada à Filosofia.

Conforme Andery os períodos da filosofia grega subdividem-se em:  homérico (séculos XII-VIII a.C.); arcaico (séculos VIII-VI a.C.); clássico (séculos V -IV a.C.) e helenístico (séculos IV-II a.C.).

·         Período homérico - período de transição entre a sociedade primitiva e a grega, traz o ideal de homem guerreiro, importante à vida terrena; além disso, a alma é compreendida como um duplo do corpo visível;

·         Período arcaico - aparecem os primeiros filósofos e suas indagações sobre a vida e a morte através da filosofia, propiciando o predomínio do pensamento racional, em oposição ao pensamento mítico. Nesse período, a concepção de homem é a do homem sábio, e a alma passa a ser considerada como fonte e motor da vida;

·         Período clássico - período de consolidação das cidades e do modo de produção escravagista, o que favorece a concepção de homem cidadão;

·         Período helenístico - caracterizado pelo fim da sociedade grega, o homem passa a ser concebido como ser cosmopolita.

                         
                          Ademais, é importante pontuar que a modernidade trouxe uma complexidade para a psicologia, proporcionando um campo quase imensurável de estudos. Portanto, estendendo para a contemporaneidade suas determinações e pesquisas cientificas auxiliando no processo de aprendizagem e docência.

                                    Figura 04 – Psicologia na Escola.

                           Fonte: Blog Software Geo, 2019.



REFERÊNCIAS 

ANDERY, M. A. et al. Para compreender a ciência. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo, 2004. Acesso em: 06 outubro 2021.

CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Cortez, 2000. Acesso em 06 outubro 2021.

CURSO ONLINE PSICOLOGIA E EDUCAÇÂO. Buzzero.com, 2021. Disponível em: https://www.buzzero.com/educacao-e-inclusao-social-60/curso-online-psicologia-e-educacao-com-certificado-59222. Acesso em: 06 outubro 2021.

MARILENA CHAUÍ VIOLÊNCIA E AUTORITARISMO. Revista Cult, 2016. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/marilena-chaui-violencia-e-autoritarismo/ Acesso em: 06 outubro 2021.

MARX, K.; ENGELS, F. A Ideologia Alemã. São Paulo: Moraes, 2004. Acesso em: 06 outubro 2021.

O LUGAR DE MARX E ENGELS NA MODERNIDADE. Blog do Boitempo, 2021. Disponível em: https://blogdaboitempo.com.br/2020/07/31/o-lugar-de-marx-e-engels-na-modernidade-raca-colonialismo-e-eurocentrismo/. Acesso em: 06 outubro 2021.

QUAIS AS VANTAGENS DE TER UM PSICOLOGO NA ESCOLA. Blog Software Geo, 2019. Disponível em: https://blog.softwaregeo.com.br/quais-as-vantagens-de-ter-um-psicologo-na-escola/ Acesso em: 06 outubro 2021.

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